The Shannara Chronicles - 2ª temporada - Crítica
- Acumulador Literário
- 27 de nov. de 2017
- 2 min de leitura
Precisamos conversar sobre essa incrível segunda temporada.

Quando a adaptação do livro de Terry Brooks foi anunciada pela MTV, obviamente, como fã dos livros, torci o nariz. Hoje, depois de uma primeira temporada extremante empolgante para os fãs de séries fantásticas, o canal Spike (nova casa da série, que migrou da MTV para outro canal fechado nos Estados Unidos), nos brinda com essa empolgante segunda temporada do último descendente da linhagem de Shannara.
Na nova temporada, Will precisa lidar com a perda de Emberly (a princesa elfa que se fundiu à Elcrys no season finale anterior), Eretrea finalmente conseguiu a vida boa e pacata que tanto queria ao lado de um novo par romântico (Lyra, um dos únicos pontos fracos da temporada, atriz muito sem sal) e Allanon (Manu Bennet, impecável como druida) está a procura de Bandon, seu antigo pupilo que virou a casaca para o lado negro da força. Tudo consequência dos atos da temporada passada.

Você deve reconhecer o potencial de uma série quando ao retornar de um hiato de mais de um ano, você recorda de todos os personagens e torce por eles sem nem precisar de uma recapitulação. É um sinal de que os roteiristas acertaram em vários pontos na temporada anterior.
Will, em determinado ponto nos primeiros episódios encontra com a filha perdida de Allanon, vivida por Malese Jow, que também possui alguns poderes mágicos. Ela precisa encontrar o pai para que ele a ensine a controlar tais poderes ao mesmo tempo em que uma antiga força do mal está à caça do último filho da linhagem Shannara.

Escrever uma série de fantasia não é tarefa fácil, vez que muita coisa já foi feito tanto na TV quanto no cinema. É realmente difícil não cair na mesmice e digo com o maior prazer do mundo que os roteiristas de The Shannara Chronicles estão sabendo aproveitar o material que tem em mãos. A magia esta lá, as criaturas estão lá, a espada mágica, as pedras élficas, a união entre magia e ciência, tudo vai se encaixando sem deixar o telespectador frustrado.
Outro ponto positivo foi a expectativa criada para o retorno de Amberle, e quando eu, particularmente, esperava que a personagem retornasse, os roteiristas me surpreenderam ao fechar definitivamente esta porta, O diálogo entre Will e a Elcrys, não mais a elfa, agora apenas a árvore, é tão adulto e significativo que mostra que Emberle passou daquele plano para outro e que a partida de um ente querido faz parte do cotidiano das pessoas, sendo o correto Will aceitar e continuar em frente em sua jornada. É necessário aprender com a dor da perda e conviver com ela, mas sempre abrindo espaço para novas experiencias.
Com lições de moral, efeitos visuais muito bem feitos, trilha sonora bacaninha,m criaturas mágicas, elfos, gnomos deformados por radiação e muita aventura na bagagem, The Shannara Chronicles apresentou uma segunda temporada consistente e divertidíssima. Não é um Game of Thrones, mas diverte e deixa curiosidade para o quem vem por aí na possível terceira temporada. Se Deus quiser, teremos uma terceira temporada....
OBS: A Forbes, classificou a série como a melhor série de fantasia atualmente no ar na televisão. Moral da série ta alta haha.
Nota 0-5: 04.
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